Sunday, November 3, 2024

Paper Boat celebra 5 anos a navegar pelo mundo

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Portugal Textil

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24 de outubro de 2024

Fundada em 2019, a marca de swimwear para criança mantém a aposta na criatividade, na utilização de matérias-primas com menor pegada ambiental e na produção “made in Portugal” para crescer internacionalmente.

Atualmente, a Paper Boat exporta praticamente dois terços da sua produção, com presença em cerca de 30 lojas espalhadas pelo mundo, incluindo mercados como o Médio Oriente, Japão, EUA e países europeus como Inglaterra, França e Itália

A “pressão” familiar acabou por levar Inês Soares e Catarina Fonseca a deixar de lado o desenho de casas – ambas são arquitetas de formação – para se dedicarem ao design de swimwear. «As nossas filhas queriam fatos de banho diferentes do que havia no mercado», explica Inês Soares. Inicialmente, a ideia surgiu como uma brincadeira, mas rapidamente evoluiu para algo mais sério, com o interesse de várias lojas internacionais pelos seus produtos.

Durante a pandemia, a marca registou um crescimento significativo nas vendas online, impulsionado pela tendência de consumo local e a preferência por produtos sustentáveis. Atualmente, a Paper Boat exporta praticamente dois terços da sua produção, com presença em cerca de 30 lojas espalhadas pelo mundo, incluindo mercados como o Médio Oriente, Japão, EUA e países europeus como Inglaterra, França e Itália. «Em Portugal temos dois pontos de venda, que gerimos, em dois showrooms multimarca, e vendemos para três lojas», enumera Inês Soares.

Um dos aspetos distintivos da Paper Boat é o seu compromisso com a sustentabilidade. «Os tecidos são todos feitos a partir de garrafas recicladas recolhidas no oceano», garante Inês Soares, que destaca que a marca procura avidamente minimizar o impacto ambiental. «Tentamos que não haja desperdício e que tudo possa ser aproveitado», afirma. Recentemente, e neste espírito, a Paper Boat adicionou uma linha a que chamou “desperdício zero”, «em que fazemos capas de patins e bolsas para fazer as entregas de produtos, normalmente usados na revenda», exemplifica.

A produção é inteiramente feita em Portugal, desde os tecidos até aos acessórios, reforçando o compromisso da marca com a qualidade e o apoio à economia local. «Fazemos questão de que todos os materiais, mesmo os complementos, sejam todos de origem portuguesa», sublinha.

A Paper Boat – que na coleção para a primavera-verão 2025 reforçou a oferta de swimwear dos 8 aos 16 anos com toalhas, chapéus, toucas e algumas peças para os pais combinarem com os filhos – tem ainda apostado em inovações criativas, com coleções que se destacam por misturas de padrões, que são desenvolvidos internamente, e um toque contemporâneo, mas sempre tendo o conforto das crianças em mente. «Queremos que as crianças se sintam lindas e confortáveis na praia», afirma a fundadora, acrescentando que pequenos detalhes, como a substituição da tradicional rede nos calções de banho por um tecido mais macio, por exemplo, fazem toda a diferença.

A curto e médio prazo, a Paper Boat tem ambições de expandir ainda mais o seu alcance internacional, com especial foco no mercado americano, onde já possui uma plataforma de vendas. «O mercado americano adora os nossos produtos», indica Inês Soares, que revela haver planos para participar em feiras nos EUA, nomeadamente em Dallas e Atlanta, para consolidar a presença da marca naquele país. Além disso, o crescimento nas vendas diretas no mercado espanhol é uma prioridade, dada a resposta positiva que têm recebido deste público. «Queremos transformar os atuais 30 pontos de venda em 100 nos próximos anos», conclui Inês Soares.

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